A energia solar ultrapassou a marca dos 30 GW de capacidade operacional no Brasil. A marca foi alcançada após a liberação para operação comercial de novas usinas de geração centralizada por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O crescimento, desde o início do ano, é de 20%. Saltou de 25,2 GW na primeira semana de janeiro para os atuais 30,4 GW.
Segundo os dados da agência, já são cerca de 30,4 GW acumulados desde o início da expansão da fonte no país, somando tanto os volumes contabilizados pelos empreendimentos de grande porte quanto pelos de sistemas de micro e minigeração distribuída.
No segmento de micro e minigeração distribuída, são 21,05 GW de potência instalada, com mais de 1,93 milhão de conexões contabilizadas desde o início da expansão da fonte solar no país.
Já as usinas de grande porte contam hoje com 9,34 GW de potência em operação, com pouco mais de 18,1 mil empreendimentos. O segmento também possui mais de 107 GW previstos para entrada em operação por meio de usinas que estão em fase de construção ou com constituição ainda não iniciada.
Para Rodrigo Sauaia, CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o crescimento da energia solar fortalece a sustentabilidade e protagonismo internacional do Brasil, além de aliviar o orçamento das famílias e ampliar a competitividade dos setores produtivos nacionais.
“A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do país. Em especial, temos uma imensa oportunidade de uso da tecnologia em programas sociais, ajudando a reduzir os gastos dos governos com energia elétrica para que tenham mais recursos para investir em saúde, educação, segurança pública e outras prioridades da sociedade”, comentou.
O crescimento da energia solar no Brasil tem reflexos diretos no crescimento das fontes renováveis nas demandas de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN). Somente entre os meses de janeiro e abril, as fontes solar, hidráulica e eólica responderam por 91,4%, na média, da energia elétrica distribuída pelo SIN à sociedade brasileira. Os dados são do Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS).
