O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 1,7% em junho na comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 63.418 MW médios. O aumento reflete as temperaturas mais quentes registradas em boa parte do país e o bom desempenho de setores como a extração de minerais metálicos, o comércio e o ramo alimentício. Os dados são do boletim InfoMercado Quinzenal, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE.
No mercado livre, em que a indústria e grandes empresas podem escolher o seu fornecedor de eletricidade, houve alta de 1,5% no consumo. Já no ambiente regulado, no qual as residências e pequenos estabelecimentos compram sua energia das distribuidoras, o crescimento foi de 1,8%.
Entre os 15 setores da economia que contam com unidades no segmento livre, sete registraram consumo maior na comparação com 2022. Destaque para extração de minerais metálicos (10,8%), comércio (6,0%) e alimentos (4,8%). Na outra ponta, têxteis (-4,6%) e veículos (-4,4%) apresentaram as maiores quedas.
Consumo por região
Na avaliação regional, as maiores altas ficaram concentradas nas regiões Nordeste e Norte, influenciadas por avanços no mercado livre e por temperaturas acima da média registrada no mesmo período do ano passado, cenário que aumenta o uso de equipamentos de refrigeração, como o ar-condicionado. Destaque para o Maranhão (41,7%), Amazonas (12,3%) e Acre (11,6%).
