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Acordos: empresas chinesas e brasileiras miram setor de energia

Anúncios de parcerias ocorre no mesmo dia do encontro entre os líderes do Brasil e da China, Lula e Xi Jinping, respectivamente (Foto: Ricardo Stuckert))

Empresas brasileiras e chinesas anunciaram, nesta sexta-feira (14) acordos e memorandos de entendimento no setor de energia. O anúncio das parcerias ocorre em meio à viagem oficial do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva ao país asiático. Também hoje, China e Brasil, em declaração conjunta, renovaram acordo bilateral entre os dois países. No documento, as nações reforçam o compromisso com a transição energética.

Uma das parcerias anunciadas envolve as empresas Prumo Logística e SPIC. As companhias assinaram um memorando de entendimento para a realização de estudos de avaliação da viabilidade financeira e técnica de projetos de energia renovável (eólica offshore, solar, hidrogênio azul e verde) no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ).

Com foco em apresentar soluções conjuntas a projetos de infraestrutura no Brasil, a Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), a Power China e a Sete Partners também firmaram acordo.

Além delas, Furnas e State Grid também se uniram em parceria que pretende desenvolver o projeto de revitalização do sistema de transmissão da Hidrelétrica de Itaipu, a maior usina hidrelétrica brasileira. Outro acordo envolve a Sete Partners e a Sinomec, que devem atuar juntas nas áreas de energia renovável, agricultura e outros setores.

Ainda no âmbito das parcerias, a SPIC e o Ministério de Minas e Energia (MME) farão  estudo para construção e operação de pequenas usinas de energia solar, complementadas por miniturbinas eólicas, baterias e purificadores de água, em áreas remotas da Floresta Amazônica. A ideia é beneficiar comunidades da região.

Em uma declaração conjunta assinada divulgada hoje (14) por Brasil e China, os governos dos dois países se comprometeram a fazer investimentos recíprocos, em particular nas áreas de infraestrutura, transição energética, logística, energia, mineração, agricultura, indústria, sobretudo de alta tecnologia.

No texto, os países afirmam ainda que renovaram o interesse em trabalhar conjuntamente nas áreas de energias renováveis, transição e eficiência energética, com ênfase em bioenergia, hidrogênio e combustíveis sustentáveis para aviação, e promover investimentos recíprocos, pesquisa e inovação na área de transição energética.

 

 

Com informações da Petronotícias

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