O próximo leilão de óleo e gás da Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) poderá ter blocos em águas rasas e profundas nas bacias de Pelotas, na região Sul, Potiguar e Santos. Os setores da oferta permanente da agência foram publicados hoje (16), no Diário Oficial da União (DOU).
Em terra, as ofertas serão nas bacias do Amazonas, Espírito Santo, Paraná, Potiguar, Recôncavo, Sergipe-Alagoas e Tucano. Não houve oferta de blocos na Margem Equatorial.
Na oferta permanente, a ANP organiza o leilão a partir de etapas prévias de indicação de interesse. Agora, as empresas têm até 8 de novembro para apresentar as garantias necessárias para disputar os blocos, propriamente ditos, na sessão marcada para 13 de dezembro.
A Bacia de Pelotas está no radar da Petrobras. A estatal já teve blocos na região, mas que acabaram devolvidos sem avançar na fase de perfuração de poços. E no Rio Grande do Norte, tirou da gaveta o projeto de Pitu, que recebeu licença do Ibama esse mês.
No regime de partilha, a ANP qualificou a Chevron e a TotalEnergies como operadoras A+ – poderão entrar nas disputas, sozinhas ou em consórcio, como operadoras do contrário. A QatarEnergy foi qualificada como não-operadora, o que implica em entrar em sociedade.
ANP já negociou 113 áreas na oferta permanente
Ao todo, a ANP já promoveu quatro licitações no modelo de oferta permanente: um sob o regime de partilha e três sob concessão.
O 1º Ciclo da Oferta Permanente da Partilha da Produção (OPP), realizado em dezembro, negociou quatro blocos exploratórios e arrecadou R$ 916,252 milhões em bônus de assinatura.
O investimento previsto na exploração das áreas arrematadas é de R$ 1,44 bilhão. Na concessão, o 1º Ciclo da OP, em 2019, movimentou R$ 15,3 milhões e negociou 33 ativos.
O 2º Ciclo, em 2020, por sua vez, levantou R$ 30,9 milhões em bônus e vendeu 17 concessões, enquanto no 3º Ciclo, em 2022, foram arrematadas 59 áreas e levantados R$ 422 milhões em bônus de assinatura.
Com informações da EPBR