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Casa dos Ventos amplia atuação com investimento em solar

Dados do Global Wind Report também mostram que país se mantém na 6ª posição do ranking mundial de energia eólica (Reprodução)

A Casa dos Ventos anunciou a entrada no mercado de energia solar e informou que pretende investir mais de R$ 12 bilhões em ativos de geração renovável até 2026. A diversificação de atuação, segundo a companhia, é impulsionada pela parceria com a TotalEnergies, que se tornou acionista no último ano.

A empresa tem hoje 1,8 GW de capacidade instalada em operação e mais 1,3 GW em construção. A ideia, segundo a Casa dos Ventos, é de que seja adicionado 1 GW de energia solar junto dos parques eólicos que já tem no portfólio, formando usinas híbridas, que têm ganhos de escala ao compartilhar terrenos e instalações auxiliares.

“A parceria aprimorou nossa governança corporativa, fortaleceu a competitividade e intensificou nosso ritmo de crescimento, além de ter aportado sinergias técnicas e de conhecimento. Este conjunto de fatores amplia nosso diferencial como protagonista da transição energética no Brasil”, afirmou Lucas Araripe, diretor-executivo da Casa dos Ventos.

Além de eólica e solar, a companhia também está investindo na produção de hidrogênio verde e derivados, associada à geração de energia renovável. O projeto mais avançado é o de produção de hidrogênio e amônia verde no Complexo Industrial do Pecém, no Ceará, voltado para o mercado internacional.

Feito em parceria com a Comerc Eficiência, o empreendimento terá capacidade de até 2,4 GW de eletrólise para produção de mais de mil toneladas de hidrogênio por dia e 2,2 milhões de toneladas de amônia verde por ano. Está previsto para começar a operar em 2026.

Ainda conforme o executivo, a empresa estuda projetos no mercado doméstico, principalmente destinado ao setor siderúrgico e de fertilizantes. A Casa dos Ventos tem uma carteira de 30 GW de projetos renováveis em desenvolvimento, o que permite sustentar o crescimento nos próximos anos.

“O custo de geração das renováveis no Brasil e o caráter renovável do nosso sistema elétrico, nos posicionam de maneira competitiva globalmente, expandindo nossa atuação para descarbonizar outras geografias que não possuem recursos naturais em escala”, afirmou.

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