A energia eólica gerada pela AES Brasil a partir do Complexo Eólico Cajuína, que está em desenvolvimento no Rio Grande do Norte, e entrará em operação ainda neste ano, será vendida à Microsoft. O anúncio do acordo entre as duas empresas, feito nesta quinta-feira (31), prevê o fornecimento de energia renovável pelo prazo de 15 anos, com início em julho de 2024.
Segundo comunicado enviado ao mercado pela AES Brasil, o projeto com a Microsoft possuirá 154 MW de capacidade eólica instalada – que seria suficiente para gerar energia correspondente ao consumo de cerca de 250 mil residências.
O investimento será de aproximadamente R$ 1 bilhão, e o total de energia renovável utilizada evitará a emissão anual de 28,7 mil toneladas de gases de efeito estufa (GEE).
“Esse acordo de longo prazo com a Microsoft é um marco para a AES Brasil, afinal, trata-se de uma empresa que tem o pioneirismo e a inovação tecnológica como grandes características, aliadas a padrões globais que são referência em sustentabilidade. A Microsoft, uma empresa líder na transição para energia limpa, vem buscando a descarbonização de sua matriz energética mundialmente, e tem a AES Brasil como seu parceiro ideal para apoiá-la nessa jornada aqui no País”, afirmou Rogério Jorge, CEO da AES Brasil.
Esse é o primeiro contrato no Brasil entre as duas empresas e expande um relacionamento global para o fornecimento de energia renovável já existente.
Sobre o Complexo Eólico Cajuína
O Complexo Eólico Cajuína é o terceiro empreendimento da AES Brasil no Estado do Rio Grande do Norte, localizado na região do Sertão Central Cabugi. O Complexo poderá atingir capacidade total instalada de mais de 1,4 GW, sendo 684 MW já em construção. As obras foram iniciadas em 2022 e o início da entrada em operação está previsto para o segundo semestre deste ano.