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Energia solar responde por 42% da matriz elétrica no Brasil

Foram adicionadas 67 usinas fotovoltaicas de geração centralizada no Brasil, somando 2,3 GW no período (Reprodução)

A energia solar fotovoltaica responde por 42,76% dos 5,1 GW acrescidos à matriz energética do Brasil no primeiro semestre de 2023. Ao todo, a fonte somou 2,3 GW na geração centralizada no período. As informações foram divulgadas hoje (5) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A geração centralizada é a modalidade composta por grandes usinas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).  Ao todo, foram instaladas 59 usinas de energia solar no país. Já a energia eólica instalou uma potência um pouco superior no período, com 67 usinas somando 2,3 GW, 44,53% do total.

Das 160 usinas que entraram em operação comercial de janeiro a junho, 23 são termelétricas, com 521,4 MW (10,13%); oito são pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com 121,5 MW (2,36%); e três são centrais geradoras hidrelétricas, com 11,4 MW (0,22%).

Conforme a Aneel, somente em junho, foram acrescidos à matriz elétrica brasileira 538,1 MW, sendo 239,4 MW instalados apenas no Rio Grande do Norte. Em relação ao primeiro semestre de 2023, 18 estados das cinco regiões do país ganharam novas usinas.

Os destaques, em ordem decrescente, são a Bahia, com 1.589,5 MW; Minas Gerais, com 1.276,2 MW; o Rio Grande do Norte, com 978,4 MW; e o Piauí, com 375,4 MW. A agência ainda aponta que as fontes renováveis respondem por 83,64% dos 193,9 GW em operação no país.

 

 

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