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FPSO Anita Garibaldi inicia operação na Bacia de Campos

Unidade integra Plano de Renovação da Bacia de Campos, maior do mundo em revitalização de ativos maduros (Divulgação/Petrobras)

O navio-plataforma Anita Garibaldi, da Petrobras, entrou em operação nesta quarta-feira (16). A unidade integra o Plano de Renovação da Bacia de Campos, por meio dos campos de Marlim e Voador. Em conjunto com projetos de desenvolvimento complementar e projetos de revitalização de outros campos, contribuirá para o aumento da produção na Bacia de Campos dos atuais 565 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) para 920 mil boed, em 2027.

Do tipo FPSO (sistema flutuante que produz, armazena e transfere petróleo), a unidade vai operar simultaneamente no pós-sal e pré-sal dos campos de Marlim e Voador. O FPSO possui capacidade de produzir até 80 mil barris de petróleo por dia (bpd) e processar até 7 milhões de m³ de gás/dia. O FPSO entra em operação poucos dias após o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) conceder licença ambiental à Petrobras.

De acordo com a estatal, o Plano de Renovação da Bacia de Campos é o maior programa de recuperação de ativos maduros da indústria mundial. Segundo o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a unidade terá papel decisivo na ampliação da produção na Bacia de Campos.

“As plataformas Anita Garibaldi e Anna Nery, que também iniciou operação em 2023, serão fundamentais para aumentar a longevidade da Bacia de Campos e ampliar sua produção. Em paralelo, são equipadas com tecnologias de última geração para redução de emissões de gases de efeito estufa, combinando eficiência e descarbonização. Passados mais de 40 anos desde que começou a produzir, a Bacia de Campos segue se renovando e exercendo papel estratégico para o país”, afirmou.

Emissões de CO2 reduzidas

O Anita Garibaldi foi construído pela MODEC e produzirá em Marlim e Voador em conjunto com o FPSO Anna Nery, já em operação. A capacidade de produção conjunta das duas plataformas é de até 150 mil barris de óleo por dia (bpd) e de processamento de até 11 milhões de m³ de gás. Ambas irão substituir nove plataformas que operavam na Bacia de Campos e serão descomissionadas.

Com a diminuição do número de plataformas em operação nos dois campos, haverá a redução de mais de 50% das emissões dos gases de efeito estufa.

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