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Geração de energia solar cresce 57% no Brasil em setembro

País encerrou 2023 com 37,4 gigawatts da fonte fotovoltaica solar e subiu duas posições no balanço global (Foto: reprodução)

A geração de energia solar fotovoltaica no Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 57% em setembro, para 2.836 megawatts médios (MWmed), ante 1.807 MWmed no mesmo período de 2022. Os dados constam no último boletim da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Ainda segundo a CCEE, as usinas hídricas apresentaram avanço de 5,2%, enquanto as eólicas tiveram estagnação, com crescimento de apenas 0,1%. Já as térmicas tiveram redução de 3,3%. No total, a geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) registrou 70.935 MW médios, crescimento de 4,4% em relação ao igual período anterior.

Em relação ao consumo de energia elétrica no SIN, houve crescimento de 6,2% na comparação com agosto ano anterior. Conforme a Câmara de Comercialização, o resultado foi impulsionado tanto pelo Ambiente de Contratação Livre (ACL), que cresceu 3,0%, quanto pelo Ambiente de Contratação Regulada (ACR), que avançou 8,2%.

Assim como no mês anterior, este mês o volume exportado de energia elétrica para países vizinhos foi reduzido, com apenas 132,2 MW médios. Ao considerar este montante e o volume exportado no mesmo mês do ano passado (893,4 MW médios), o SIN registra alta de 4,9%.

Aumento no consumo de energia

O mês de setembro apresentou recorde de temperaturas em diversas cidades brasileiras. Esse cenário leva a um aumento da demanda por energia, em razão do maior uso de equipamentos de refrigeração, como ventiladores e ar-condicionado.

Em nível estadual, as ondas de calor registradas fizeram com que a as temperaturas máximas se mantivessem acima da média histórica praticamente o mês inteiro, com poucas exceções, como em partes das regiões nordeste e norte.

Apenas os estados do Rio Grande do Norte, afetado por um volume maior de chuvas, e Amapá, com dados incompletos de medição, registraram queda no consumo de energia elétrica. Na outra ponta, as maiores altas foram nos estados do Maranhão (21,8%), Rio de Janeiro (18,6%), Acre (18,3%), Mato Grosso do Sul (11,7%), Mato Grosso (9,7%) e Amazonas (9,3%).

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