O Governo do Ceará assinou, nesta terça-feira (9), o sexto pré-contrato para a produção de hidrogênio e amônia verdes no estado. O vínculo foi firmado entre o Complexo do Pecém e a gigante francesa Voltalia. A projeção de investimento é de 3 bilhões de dólares, com expectativa para geração de 5 mil empregos na fase de implantação do empreendimento, que será estabelecido no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP). O evento aconteceu no Palácio da Abolição, em Fortaleza.
O governador Elmano de Freitas destacou a importância de atrair mais investimentos com foco na produção de hidrogênio verde no Ceará.
“Tenho trabalhado para viabilizar a infraestrutura e a logística para atrair essas empresas para o Porto do Pecém. Cada memorando que se consolida como um pré-contrato assinado confirma que nosso projeto de fortalecer ainda mais o setor de energias renováveis está no caminho certo”, disse.
Até o momento, foram assinados outros cinco pré-contratos (AES, Casa dos Ventos, Cactus Energia, Fortescue e uma outra empresa que pediu sigilo) e 36 Memorandos de Entendimento (MoU), todos com o objetivo de produzir e também exportar hidrogênio verde.
“Estamos muito felizes em anunciar mais um pré-contrato para nosso hub de hidrogênio verde. Cada memorando que se converte em pré-contrato é uma confirmação de que nosso projeto é robusto e tem muito potencial. Vamos continuar trabalhando para que mais pré-contratos saiam durante este ano de 2024”, afirma Hugo Figueirêdo, presidente do Complexo do Pecém.
Parceria
Estabelecida no Brasil desde 2006, a Voltalia do Brasil é uma subsidiária do grupo francês Voltalia, que está presente em 20 países e se dedica ao desenvolvimento de projetos e à produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis. Arualmente, a Voltalia do Brasil opera mais de 1500 MW de parques eólicos e solares, concentrados principalmente na região Nordeste.
“Acreditamos firmemente que o Porto de Pecém pode ser um vetor para o sucesso deste novo mercado, podendo proporcionar uma infraestrutura e logística favoráveis para o desenvolvimento dessa indústria promissora”, pontuou Robert Klein, diretor da Voltalia para a América Latina.