A matriz elétrica brasileira cresceu 1.238,6 megawatts (MW) na capacidade instalada no mês de agosto. Somente as fontes solar e eólica representaram, juntas, 97,5% do acréscimo. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até o final do mês, o crescimento verificado em 2023 foi de 6.925,1 MW.
No ano, ainda segundo a Aneel, a matriz elétrica brasileira registra um total de 195,6 gigawatts (GW). Dos quase 7 GW alcançados este ano, com o início da operação comercial de 202 usinas, 89,9% vieram de usinas eólicas (46%) e solares fotovoltaicas (43,9%). O quantitativo se aproxima de 70% da meta de crescimento estabelecida pela Aneel para 2023, de 10,3 GW.
Ao longo do ano, novas usinas entraram em operação em 18 estados das cinco regiões do país. Os destaques, em ordem decrescente, são Minas Gerais, com 1.815,7 MW; Bahia, com 1.752,1 MW; o Rio Grande do Norte, com 1.664,5 MW; e o Piauí, com 460,9 MW.
Capacidade instalada
As fontes renováveis respondem por 83,78% dos 195,6 GW em operação no país, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção.