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Petrobras reajusta preço da gasolina em R$ 0,41 centavos

Preço da gasolina será reajustado em 16,3% a partir desta quarta-feira (16) (REUTERS/Paulo Whitaker/File Photo)

A Petrobras anunciou, na manhã de hoje (15), que aumentará em R$ 0,41 por litro o seu preço médio de venda de gasolina A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 2,93 por litro. O reajuste, de 16,3%, entra em vigor já nesta quarta-feira (16).

Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba.

No caso do diesel, o reajuste foi ainda maior, de 25,8%. A estatal aumentará em R$ 0,78 por litro o seu preço médio de venda de diesel A para as distribuidoras, que passará a ser de R$ 3,80 por litro.

De acordo com a Petrobras, a parcela da petroleira no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,34 a cada litro vendido na bomba, considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel A e 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos.

A Petrobras destaca, ainda, que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda.

Em comunicado, a estatal ressalta que a implementação da estratégia comercial, em substituição à política de preços anterior, incorporou parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação. Em um primeiro momento, isso permitiu que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel e, nas últimas semanas, mitigasse os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, propiciando período de estabilidade de preços aos seus clientes.

“No entanto, a consolidação dos preços de petróleo em outro patamar, e estando a Petrobras no limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares, torna necessário realizar ajustes de preços para ambos os combustíveis, dentro dos parâmetros da estratégia comercial, visando reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a Petrobras”, justifica.

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