O Rio Grande do Norte responde por 30% de toda energia eólica onshore produzida no Brasil. O percentual é referente aos 8 GW produzidos pelo estado. A marca, alcançada neste mês de agosto, consta no Mapa de Energias Renováveis do Observatório da Indústria MAIS RN, produzido pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern), com base em dados oficiais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Em todo o país, a potência fiscalizada é de 26,46 GW.
Ainda segundo o documento da Fiern, somente neste ano, o estado mantém média de instalação de 100 KW mensalmente, a partir da operação dos 255 parques eólicos instalados em solo potiguar. Baseado no número de parques em construção em diversos municípios norteriograndenses, a expectativa é que sejam gerados outros 5,4 GW de potência nos próximos meses.
Expansão energética
O potencial energético do Rio Grande do Norte, marcado pela forte presença da eólica onshore, também é destaque no último boletim publicado pela Aneel. Segundo o órgão regulador, o estado é, pelo segundo mês seguido, o maior gerador de energia elétrica dentro da expansão energética no país.
De acordo com os dados, divulgados na última quinta-feira (10), dos 525,5 megawatts (MW) acrescidos à capacidade instalada do Brasil no mês de julho, o estado gerou 122 MW. Em junho, o RN respondeu pelo aumento de 239,4 MW dos 538,1 MW acrescidos à matriz energética brasileira no período. Segundo a Aneel, contribuiu para o resultado do estado a instalação de sete unidades geradoras de energia eólica em terras potiguares.
O Rio Grande do Norte também se destaca no acumulado ao longo dos primeiros sete meses de 2023. Nesse período, o estado registrou acréscimo de 1.160,3 MW e ocupa a terceira posição no ranking dos maiores geradores do país. Fica atrás apenas da Bahia (1.684,7 MW) e de Minas Gerais (1.315,7 MW), primeiro e segundo colocados, respectivamente.